sábado, 23 de outubro de 2010

Novo site

Nosso novo site está em http://conscienciaveg.org

Obrigado!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

25/04 - Dia Mundial Antivivissecção

O ConsciênciaVeg com a participação dos grupos Ativeg e Holocausto Animal e com o apoio da ANDA (Agência de Notícias do Direito Animal), do Instituto Nina Rosa e da Sociedade Vegetariana Brasileira realizará uma manifestação pelo fim do emprego de animais para fins acadêmicos, científicos ou industriais.
Desta forma, simultaneamente a diversos países por todo o mundo, os ativistas brasileiros emprestarão sua voz para os que não tem voz nem vez.
Convidamos a todos para que compareçam e unam suas forças por esta causa.
Nós somos a diferença!

25/04 - Domingo, às 10h00, na Av. Paulista (em frente ao MASP).

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Vegetarianos x Onívoros?

Tem-se apresentado, de forma regular e constante, a proposição de que há sempre dois lados em um debate sobre vegetarianismo, os vegetarianos de um lado e os onívoros de outro.
No entanto, percebe-se neste caso, mais um exemplo do dito desconexo, conforme descrito por Tom Regan (ver Jaulas Vazias).
Dito desconexo ocorre quando o que se fala, quando a terminologia usada para descrever um objeto ou uma prática, simplesmente não condiz com o significado normal da palavra, aquele significado que é compreendido pelo senso comum e consta dos dicionários.
Para entender o motivo deste dito disconexo é necessário primeiro entender o que se está em jogo. Não é a opção de dieta o que se discute neste caso. A questão primordial é, e continuará sendo, de um lado, a defesa dos direitos animais, e de outro, a exploração dos animais.
Portanto, neste debate não há dois lados, e sim três perfis de participantes.
De um lado temos os defensores dos direitos animais que adotam, por razões óbvias, a dieta vegetariana. Me refiro ao vegetarianismo estrito ou veganismo, naturalmente. Como Tom Regan, vou chamá-los, por ora, de DDAs (defensores dos direitos dos animais).
De outro lado há os que apoiam a continuação da exploração animal e se posicionam contra os defensores dos direitos animais. Neste caso, o posicionamento destes se dá em função do posicionamento dos defensores dos direitos animais. Isto se dá porque a defesa dos direitos animais afeta interesses pessoais e corporativos deste grupo. Trata-se de um mecanismo de defesa de seus interesses. Assim, vou chamá-los por ora de anti-DDAs.
Há ainda aqueles cuja percepção em relação ao direito dos animais está em formação, que aqui chamo de neutros. Entre estes há desde os que consomem de forma irrestrita produtos de origem animal e não se envolvem minimamente na proteção animal até os que, em algum grau, se identificam com a causa animal e, eventualmente, adotam hábitos de consumo parcialmente restritivos, incluindo-se nisto a dieta, como é o caso dos ovo-lacto-vegetarianos ou daqueles que não usam roupas feitas de peles. Outro exemplo é o de pessoas que são contra os rodeios ou que militam na proteção de gatos e cachorros, embora tenha dieta irrestrita. O traço comum que une os neutros é que, embora ainda não haja um amadurecimento em relação ao entendimento dos direitos animais, há sempre algum nível de empatia em relação às demais espécies.
Assim, para nos referirmos aos defensores dos direitos animais habitualmente usamos a palavra vegetariano. Até aí nada de mais.
O problema, a meu ver, está em aceitar o termo onívoro para designar todos os outros.
Isto porque, em primeiro lugar, onívorismo é uma característica de nossa espécie. Vegetarianos são onívoros também. Lembremos que vegetarianismo é opção de consciência e não metamorfose para o herbivorísmo. Além de incorreta, a adoção do termo onívoro neste caso reforça o esteriótipo de que vegetarianos é que são diferentes, o que por si só, desobriga a todos os outros de se comprometerem com esta ‘diferença’. Ainda, isto coloca o debate no nível do respeito às diferenças e o desloca de seu local de origem, o respeito ao direito dos animais.
Outro problema é que o termo onivorísmo acaba por englobar a maior parte dos neutros, criando-se a falsa percepção de que a posição dos anti-DDAs é o senso comum.
Associado a isto, há o deslocamento de neutros que adotam a dieta vegetariana em algum grau para o campo do DDAs, o que cria um grupo de pseudo-moderados, reforçando o esteriótipo de extremistas, criado pelos anti-DDAs, para os DDAs de fato.
Assim, considerando-se que os os DDAs são habitualmente chamados de vegetarianos (vegs) proponho que passemos a nomear explicitamente os outros grupos por neutros e antivegs.
O termo antiveg tem a finalidade de reposicionar o debate para seu devido lugar, a discussão dos direitos animais, e assim evitar a principal estratégia dos antivegs que é manipular a percepção dos neutros em relação aos fatos e dos próprios DDAs em relação a quem são, de fato, os opositores, e desarticular a hostilidade criada por esta falsa separação entre neutros e vegs, já que neutros e vegs estão mais próximo em termos de valores do que os neutros e antivegs.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Passeata em São Paulo

A passeata em São Paulo ocorrerá no dia 06 de dezembro (domingo), às 15h00, na Av. Paulista.
O ponto de encontro é o Center 3, e caminharemos até o início da Paulista (próximo ao Shopping Paulista).

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O papel do Movimento pela Consciência Vegetariana

Para entender o Movimento pela Consciência Vegetariana é necessário entender o Movimento Vegetariano como um todo.
O vegetarianismo tem diversas vertentes e motivações. Podem ser: religiosas/espirituais, de saúde, por paladar, ambientais, pelos direitos animais, sociais, emocionais, entre outras. Aliás, o vegetarianismo é adotado, muitas vezes, por uma combinação de razões.
No entanto, é possível dividir estas diversas razões em dois grupos: As que beneficiam ou agradam ao indivíduo primariamente e as que consideram o contexto mais amplo do indivíduo, as que consideram 'o outro', outras espécies inclusas, nesta equação. Assim, pode-se classificar os motivos para adoção do estilo de vida vegetariano em motivações pessoais e motivações éticas.
Nesta segunda condição, o vegetarianismo deixa de ser apenas uma opção pessoal e passa a ser uma opção de consciência.
Neste caso, impõe-se ao indivíduo que fez esta opção de consciência que, não apenas negue-se a participar ativamente do processo que condena, mas que trabalhe para divulgar sua perspectiva sobre a questão. Não há como, em pleno exercício da consciência, se omitir.
É a esta militância ativa em prol do vegetarianismo que passo a tratar por movimento vegetariano.
O movimento vegetariano se manifesta em três pilares:
O primeiro pilar é o da edução sobre o vegetarianismo em sí. Suas vantagens para o indivíduo e para o contexto coletivo em que este se insere. As causas e consequências da manutenção de um sistema que desconsidera o direito animal, bem como o impacto sócio-ambiental da alimentação e consumo de produtos gerados a partir da exploração animal. Este papel já vem sendo desempenhado desde o início por diversas importantes organizações.
O segundo pilar é o da militância em defesa dos direitos dos atingidos direta e indiretamente pela manutenção do sistema cultural vigente e pela preservação do meio-ambiente. Neste contexto se destaca a heróica luta pelos direitos animais, pelo anti-especismo, das diversas organizações que atuam nesta frente. Contudo, não devemos nos esquecer dos grupos que apoiam medidas de caráter social e/ou ambiental, que percebem no vegetarianismo parte da solução para estes problemas.
O terceiro pilar é o da militância pelo direito daquele que exerce esta opção de consciência, e que, por ferir um conjunto de interesses já estabelecidos, são, quando não ignorados, atacados ou oprimidos, por vezes de forma agressiva ou violenta.
Uma opção de consciência não é algo que a pessoa pode 'ligar' e 'desligar' quando convém. Violar esta opção é um violação íntima, com toda a violência implícita neste ato, e impor a alguém que viole sua opção de consciência é impor que este alguém negue sua própria humanidade.
O papel do Movimento pela Consciência Vegetariana é exatamente promover a garantia da inviolabilidade da opção de consciência do vegetariano, pela militância contra o preconceito e a discriminação dos vegetarianos, seja de forma ativa, seja pela desconsideração passiva deste cidadão/cidadã que exerce sua opção de consciência.

E como pretendemos alcançar estes objetivos?
Através de ações políticas, porém apartidárias, tais como:
Passeata anual em múltiplas localidades;
Divulgação da causa diretamente, pela internet, e através da imprensa;
Condução e/ou apoio a pleitos políticos para os nossos governantes dos três poderes.

Pretendemos comunicar, através destas ações, que somos um grupo numeroso e que sabemos fazer valer o nosso direito.
Pretendemos (como os demais ativistas vegetarianos) incluir esta questão, de natureza ética, no conjunto dos valores que formam o alicerce cultural de nossa nação e de nosso planeta.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Data da Passeata

A passeata ocorrerá todo primeiro domingo de dezembro, às 15h00.
Este ano (2009) ocorrerá no dia 06 de dezembro, portanto.


Agora só falta definir o local para cada cidade.

Em São Paulo, por enquanto, temos três locais candidatos:

- Av. Paulista
- Parque do Ibirapuera
- Parque Villa-Lobos

Entre na comunidade no Orkut e participe. Se preferir, deixe seu comentário aqui no blog.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Quem pode participar?

Todos!

Os não vegetarianos que apoiam o direito dos vegetarianos serem o que são também fazem parte deste movimento.

Amor e Luz!